terça-feira, 26 de julho de 2011

Orientações Importantes

Para começo de conversa....

A internet oferece infinidades de informações, materiais de pesquisas, enciclopédias, livros, websites, banco de imagens, vídeos e outros..
Embora haja facilidade de acesso e disponibilidade de conhecimentos, isso não significa que possamos fazer uso adequado de todo material e informações. Na pesquisa para trabalhos escolares, também há regras, fique ligado!!

Artigo 46 da Lei 9610/98 - Direitos Autorais
Este artigo orienta o  que não constitui ofensa aos direitos autorais. 

Inclusão, muito prazer....




Atualmente, a educação tem dado alguns passos no que diz respeito a inclusão social.  O processo de inclusão se faz necessário e tem por objetivo sensibilizar as pessoas para adoção de uma nova postura frente às ações que demandam práticas inclusivas. Promover a igualdade e qualidade de ensino para todos, trata-se de uma transformação em todo o sistema educacional.
Nós, como educadores temos a responsabilidade de favorecer o encontro das possibilidades, das capacidades e talentos que cada um tem, contribuir para a formação de uma sociedade igualitária, dirimindo preconceitos, vendo todos os seres humanos independente de suas dificuldades estruturais, como pessoas, indivíduos pensantes, individualidades a serem respeitadas e que possuem o direito ao exercício da cidadania.
 Desta forma estaremos contribuindo para a construção de uma sociedade inclusiva que respeita a igualdade de direitos dentro da desigualdade de direitos necessária para o crescimento de todos.
Aprender a viver em diversidade é, portanto, o maior objetivo da Educação Inclusiva. Respeitando e aceitando essa diversidade estaremos garantindo um alicerce forte para esta construção e demonstrando nosso compromisso coma promoção dos direitos humanos
A prática da inclusão está argumentada em princípios até então considerados como a aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência dentro da diversidade humana e a aprendizagem através da cooperação. Fomos criados num mundo “sem defeitos”, não tivemos oportunidades de conviver com a diversidade.
Aprender é uma ação humana que pode ser realizada por todos. 
        O movimento inclusivo é mundial e sem fronteiras, estamos em processo de inclusão, há necessidade de mudar e ter uma nova postura perante as diferenças e de deficiências educacionais, a proposta é  educação para todos.
         Pensar no conceito de sociedade inclusiva vai além de incluir somente as pessoas com necessidades educativas especiais deficientes ou não, mas, proporcionar a todos os indivíduos  oportunidades iguais para desenvolver suas capacidades e talentos.  
        Respeitando e aceitando essa diversidade estaremos garantindo um alicerce forte para esta construção e demonstrando nosso compromisso com a promoção dos direitos humanos. A inclusão é um desafio para a sociedade e para a escola, assim que vencermos esse desafio, a inclusão deixa de ser um sonho e torna-se realidade.
O amadurecimento, ouvir e agir, agir e ouvir contribui para a mudança, não é só trazer todas as pessoas para um mesmo patamar de igualdade, é reconhecer as diferenças e trabalhar o conceito exercido pela sociedade que é a “deficiência de respeito”. (Maria José de Araújo Pereira)

Teste seus conhecimentos

Em construção

Projeto de Intervenção


             Nossa sociedade precisa de ações para curar uma "doença infecciosa" que é a deficiencia de respeito, juntos podemos fazer campanhas e palestras para a prevenção desse mal que atinge muitas pessoas com carência de valores.

“RESPEITO NÃO TEM COR”

Justificativa:
Mostrar a importância de respeitar as diferenças é uma lição que deve ser ensinada desde a Educação Infantil.
Devido a atitudes discriminativas que permeiam em todos os níveis de ensino torna-se importante trabalhar em sala de aula sobre o preconceito e suas manifestações.
No campo educacional há necessidade de promover o respeito e o convívio com as etnias, partindo de ações e práticas educativas significativas para os alunos na qual possam debater e refletir suas atitudes e melhorá-las.
Com o  projeto “Respeito não tem cor” pretendo estimular a valorização da identidade racial dos alunos provocando  a reflexão sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de construção do nosso país.

Objetivos:
  • Este projeto pretende contribuir na superação das desigualdades nas relações étnicos raciais do ambiente escolar:
  • Levar os alunos a superarem mitos e combaterem atitudes discriminatórias envolvendo valores e respeito mútuo na prática diária de uma educação no respeito às diferenças;
  • Mostrar a importância de respeitar as diferenças é uma lição que deve ser ensinada desde os primeiros anos de escolaridade;
  • Estimular aos alunos a conhecerem e utilizarem formas de intervenção individual e coletiva sobre as atitudes preconceituosas e discriminatórias,  agindo com respeito às diferenças étnico-raciais, principalmente valorizar a identidade em relação ao negro.
Público-alvo:
Destinados aos alunos das 4ª Séries e 5º Ano do Ensino Fundamental I, equipe pedagógica e comunidade escolar.

Atividades a serem desenvolvidas:
- Rodas de conversas sobre o que os alunos sabem e não sabem sobre preconceito e discriminação;
- Pesquisas sobre o preconceito, coleta de depoimentos sobre vivências de discriminação;
- Leitura e análise de alguns artigos sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos;
- Estudos de músicas e poemas, fazendo releituras para ilustração de mural;
- Confecção de cartazes que retratam a diversidade étnica brasileira e a cultura negra;
- Realização de brincadeiras e jogos da cultura africana, como a confecção de máscara africana com o saco utilizado para pão;
- Confecção do jogo africano Kalah feito de caixas de ovos como se fosse um tabuleiro e simula o plantio de sementes, esse jogo estimula a atenção e concentração.
- Exposição das atividades realizadas, danças e músicas.

Recursos:
Livros didáticos e de literatura, filmes, murais, seqüências didáticas, caderno de anotações compartilhado entre todos, questionários de diagnóstico, acompanhamento e avaliação.

Resultados Esperados:
Mudanças de comportamentos e atitudes positivas em sala de aula, auto-aceitação e compreensão do aluno em relação às diferenças étnicas, desenvolvendo respeito mútuo e solidariedade.

Cronograma:
Será executado no segundo semestre do ano letivo encerrando – se no Dia Nacional da Consciência Negra com exposições das atividades alusivas à comunidade escolar.
As atividades serão propostas semanalmente em caráter flexível             e interdisciplinar.

Desenvolvimento:

1º Momento: Diagnóstico
Para levantar os conhecimentos dos alunos sobre o assunto lançarei a pergunta: O que você sabe sobre preconceito e discriminação? Partindo dessa pergunta, solicitarei aos alunos que expressem suas idéias e  pensamentos. Durante as falas irei registrando na lousa as idéias principais dos alunos e  após iniciamos um debate.
Solicitarei que na próxima aula tragam recortes de revistas, jornais e outros materiais que abordem o preconceito e racismo.

2º Momento: Pesquisa
Em grupos os alunos irão ler o material coletado e refletir sobre os textos e mensagens contidas. Em seguida farão um texto coletivo nos grupos para o mural da escola. Esta atividade proporciona que os alunos concluam as definições sobre o preconceito e a discriminação e reflitam formas de combater.

3º Momento: Conceitos
Através de revistas e jornais os alunos deverão trazer para a sala de aula  recortes de  figuras de pessoas diferentes e de pessoas que admiram, diferentes vestes, religiões ente outras.
Os alunos deverão separar as imagens dos ídolos e as demais figuras de acordo com os critérios utilizados por eles. Com essa atividade falaremos sobre os tons de pele, listagem de ídolos negros que conhecem, a importância das diversas culturas como a música, a dança, a arte  e as comidas conhecidas.

4º Momento: Sensibilização
Leitura do livro “O Menino Marrom”.
Através de conversa informal os alunos deverão expressar suas opiniões experiências de discriminação na escola ou outro lugar devido a sua cor da pele ou outra característica, vivenciados ou presenciados por eles.
Leitura e debate do artigo1º e 9º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

5º Momento: Conscientização
Leitura “Na minha escola, todo mundo é igual”.
Em grupos os alunos se organizarão com produções de textos coletivos referentes ao combate do preconceito e discriminação, como proposta cada grupo levará a mensagem para outras salas de aula e para os funcionários.

6º Momento: Cultura
Leitura do livro “Como As Historias Se Espalharam Pelo Mundo”
Em rodas de conversas falaremos sobre a cultura africana, jogos e brincadeiras,  músicas e danças, arte  culinária.
Vou sugerir aos alunos a confecção de um jogo parecido com o xadrez o jogo africano Kalah, feito de caixas de ovos como se fosse um tabuleiro e a confecção de máscara de saco de pão.


7º Momento: Envolvendo o pais
Em a sala de aula os alunos irão fazer um texto individual pontuando os dizeres “O que eu sei e o que eu não sabia sobre o preconceito e discriminação” e levarão para casa no qual deverá fazer a leitura para os pais e solicitar que abaixo do seu texto escrevam sua opinião sobre o assunto.
Ao final juntaremos os textos e confeccionaremos um livro.

8º Momento: Preparação da exposição
Leitura do livro “Convivendo a as diferenças”
Mesa redonda sobre as opiniões dos pais sobre  assunto.
Em grupos os alunos irão organizar a exposição e o material que irão utilizar como cartazes, artesanato, danças afro brasileiras como capoeira (é uma luta disfarçada de dança), samba, carimbo, frevo, pagode, bumba meu boi,  e outros.
Definição do horário da escola aberta e convite a comunidade para  encerramento do projeto.

Avaliação:
Será através da observação na diminuição de atitudes discriminatórias e preconceituosas na escola e os registros dos alunos no livro compartilhado.

Referências:
BARBOZA, Rogério Andrade, Como As Historias Se Espalharam Pelo Mundo, Editora DCL, Ed. 2002
http://www.ludomania.com.br/Tradicionais/mancala.html, disponível em 20 de fevereiro de 2010.
http://www.psicopedagogia.com.br/artigos, disponível em 20 de fevereiro de 2010.
http://pedrofilho1972.blogspot.com/2009/12/jogo-kalah.html, disponível em 20 de fevereiro de 2010.
MACHADO, Ana Maria. Menina Bonita do Laço de Fita. São Paulo: Melhoramentos.
RAMOS, Rossana. Na minha escola, todo mundo é igual. São Paulo: Cortez, 2004.
UNICEF, Convivendo a as diferenças, Guia da Criança Cidadã, Editora Ática, Ed. 2003
ZIRALDO. O Menino Marrom. São Paulo: Melhoramentos, 1986
Autora: Maria José de Araújo Pereira